Nasceu em 1965, em Lisboa, onde morreu em 2021. Foi o fundador da editora Abysmo e a escrita sempre lhe esteve no sangue. Foi guionista para filmes de animação (Fado do Homem Crescido, com Pedro Brito, ou Sem Querer, com João Fazenda, entre outros), escreveu novelas gráficas (Salazar — Agora, na Hora da Sua Morte), ficção (O Branco das Sombras Chinesas, com António Cabrita), ensaios (Stuart — A Rua e o Riso ou El Alma de Almada El Ímpar — Obra Gráfica 1926-1931), aforismos (A Minha Gata) e poesia (Má Raça, com Alex Gozblau, entre outros), além de histórias para as mais disparatadas infâncias (por exemplo, Querer Muito, com André da Loba). Dirigiu a Bedeteca de Lisboa desde a sua abertura (1996 até 2002), tendo organizado um sem-número de edições, iniciativas e exposições (por exemplo, Jogo da Glória — O Século XX Malvisto pelo Desenho de Humor). Assinou, durante alguns anos, no jornal Hoje Macau, a crónica semanal Diário de Um Editor.
João Paulo Cotrim escreveu a biografia Antónia Ferreira. A Desenhadora de Paisagens, da colecção Grandes Vidas Portuguesas, uma co-edição Pato Lógico/Imprensa Nacional.
Fotografia ©Graça Ezequiel