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Defender que Agustina Bessa-Luís foi uma das maiores escritoras portuguesas do século XX é legítimo, mas é pouco: em primeiro lugar, porque não é possível reduzi-la ao contexto português; Agustina foi uma das maiores do mundo, se a soubermos ler com justiça e com tempo, mesmo tendo a consciência de que ela retratou muito do que é “ser português”. Depois, porque Agustina não pertence apenas ao século XX: falar da sua obra no passado é um erro, ela persiste, afirma-se, amplia-se no tempo como uma gargalhada sonora.
Talvez a gargalhada da própria Agustina, que sempre usou o humor como ferramenta, com a sabedoria da sibila, com o espanto de quem vê no mundo as fraquezas do humano, as suas limitações, mas também, e apesar disso, as suas conquistas, a sua coragem, a sua possibilidade de afirmação. E, ainda assim, chamaram-lhe conservadora. Neste livro, demonstra-se o quão equivocados estão os que o afirmaram: Agustina foi operária de uma revolução.
Inês Fonseca Santos e João Maio Pinto voltam a encontrar-se num livro para revelar, com palavras e imagens, alguns dos rostos da autora de “A Sibila”. Agustina Bessa-Luís. O Riso de Todas as Palavras pertence à colecção Grandes Vidas Portuguesas. É o terceiro título desta série de biografias escrito por Inês Fonseca Santos, depois de José Saramago. Homem-Rio e de António Variações. Fora de Tom.
A colecção Grandes Vidas Portuguesas nasceu em 2014 de uma parceria entre o Pato Lógico e a Imprensa Nacional-Casa da Moeda. É dedicada às vidas de personalidades que se destacaram em vários domínios da História de Portugal.
«O riso, mesmo quando malicioso, permite essa aproximação, e dele se valeu muitas vezes Agustina para chegar ao outro, nomeadamente aos leitores. Era, em regra, o riso do sábio que não se leva muito a sério, um riso humano de gente e de personagem. Chamaram-lhe, ao riso da escritora, “claro, comunicante”, e ela sabia que “o humor ilude como uma faísca num campo escuro”. Escrever, sobretudo com humor, sensibilidade e sabedoria, é iludir, é pegar no que se tem e se conhece para dizer algo que se transfigura diante dos nossos olhos, mantendo, no centro, o mesmo.»
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