Rosa Ramalho. Fui Eu, Quem é que Havia de Ser?

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Rosa Ramalho. Fui Eu, Quem é que Havia de Ser?

Autores

Ficha Técnica

  • Colecção: Grandes Vidas Portuguesas
  • Ano de Publicação: 2022
  • Número de Páginas: 56
  • ISBN: 978-972-27-3019-8
  • Dimensões: 14,5 × 24 cm

Costumava dizer que sem o barro não era ninguém. E, com o barro, trabalhou toda a vida, deixando um legado de criatividade e imaginação. Rosa Ramalho nasceu em Galegos de São Martinho, em 1888, no seio de uma família modesta e sem instrução. Até à sua morte, em 1977, a sua vida foi a expressão de um talento inato, que apurou a tradição, rompeu com o expectável e arriscou técnicas e estéticas capazes de espantar e inspirar não apenas outros artistas, como especialistas e coleccionadores de arte.

Rita Canas Mendes e Sebastião Peixoto mergulham num mundo de macacos, medusas e narigudos de cerâmica para revelar aos leitores o percurso de uma mulher determinada e talentosa, sempre fiel a si mesma, à sua paixão e ao seu mundo.

Rosa Ramalho. Fui Eu, Quem é que Havia de Ser? pertence à colecção Grandes Vidas Portuguesas, publicada pelo Pato Lógico em parceria com a Imprensa Nacional.

A colecção Grandes Vidas Portuguesas nasceu em 2014 de uma parceria entre o Pato Lógico e a Imprensa Nacional-Casa da Moeda. É dedicada às vidas de personalidades que se destacaram em vários domínios da História de Portugal.

Rosa Ramalho. Fui Eu, Quem é que Havia de Ser?, por Rita Canas Mendes

«Talvez não haja matéria-prima mais antiga do que o barro (ocorre-me logo o mito da criação, das religiões abraâmicas). Não requer eletricidade nem outra tecnologia além das mãos e da imaginação. Basta ver o prazer com que uma criança brinca com plasticina para perceber como o ato é tão espontâneo. Mexer no barro húmido enraíza-nos, liga-nos à terra, à natureza material da existência. Mas há quem mexa no barro e há quem o transforme em arte, quem opere a passagem do material ao imaterial. Rosa Ramalho foi uma dessas pessoas, alguém que elevou o chão às alturas, a terra ao céu. Escrever sobre ela, a sua vida e a sua obra — fazer o trabalho de detetive para juntar todos os retalhos — foi uma verdadeira honra. Tal como foi conversar com os seus bisnetos, Teresa e António, e visitar a coleção do Museu de Olaria de Barcelos. Rosa Ramalho, pequena em estatura mas enorme em alma, foi uma das mais fascinantes figuras da cultura portuguesa do século passado e todos ganharão muito em conhecê-la.»