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Fernão de Magalhães. O Homem Que Se Transformou em Planeta

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Ficha técnica

9.00

* O preço final inclui 10% de desconto do editor (válido até 31/12/2023).

Fernão de Magalhães é o português mais famoso de sempre. Com o seu nome foram batipzadas duas galáxias, uma nave que viajou até Vénus, uma cratera de Marte, um estreito, uma baía, um sistema de GPS, um computador, etc. Magalhães foi não só um grande navegador, mas também um homem de aventuras. Viveu na Índia e em África, lutou nas batalhas navais de Diu e de Cananor e foi ferido por duas vezes em combate.

Incompatibilizado com o rei D. Manuel I de Portugal, que se recusou a fornecer-lhe navios para atingir as Ilhas das Especiarias (as Molucas do Norte), foi oferecer os seus serviços a Carlos V de Espanha. Comandou então a primeira expedição que daria a volta ao mundo. De caminho, descobriu a passagem do Atlântico para o Pacífico – depois chamada Estreito de Magalhães – e atravessou pela primeira vez o maior oceano do mundo em toda a sua largura. Contudo, não chegou a atingir o destino pretendido, pois morreu em combate nas Filipinas. Aliás, dos 237 tripulantes dos cinco navios da esquadra que partiram de Salúcar de Barrameda a 20 de setembro de 1519, apenas 18 regressaram a Sevilha, em julho de 1522. Mas sem ele, nunca a maior aventura marítima de todos os tempos teria sido levada a cabo.

Esta obra assinala o V Centenário da Primeira Viagem de Circum-Navegação (1519-1522), comandada pelo navegador português, que veio a comprovar  que a Terra é efectivamente esférica.

Fernão de Magalhães. O Homem Que Se Transformou em Planeta integra uma colecção dedicada a moedas comemorativas, publicada pela Imprensa Nacional e pelo Museu Casa da Moeda, que tem por objectivo aproximar o público infanto-juvenil da numismática, através de livros que abordam temas relacionados com a história, a geografia, a ciência e a natureza.

Fernão de Magalhães. O Homem Que Se Transformou em Planeta por Luís Almeida Martins

«Já há muito, muito tempo —há largas décadas, posso afirmá-lo — que andava a namorar a ideia de escrever um livro sobre Fernão de Magalhães. Por duas razões muito simples. Em primeiro lugar, ele é o português mais famoso de todos os tempos. Em segundo, porque a viagem de exploração que planeou, organizou e comandou foi a mais extraordinária aventura marítima de que há memória. Afinal, acabei por nunca escrever um livro para adultos sobre Magalhães, mas não desprezei esta oportunidade de o fazer num formato infanto-juvenil, quando ela surgiu no contexto das comemorações dos 500 anos da viagem. Para dar mais vivacidade ao relato, lembrei-me de pôr o nosso herói a contar a sua história na primeira pessoa. Mas já nem sei bem se se tratou de uma invenção minha ou se o Fernão de Magalhães me visitou mesmo durante a noite, enquanto eu escrevia sobre ele, e me começou a fazer a narrativa das suas andanças, de fio a pavio, entremeada de lamentos, de queixas e de problemas de consciência… As belas ilustrações de António Jorge Gonçalves fazem do livro um prazer para os olhos.»

Fernão de Magalhães. O Homem Que Se Transformou em Planeta por António Jorge Gonçalves

«Entrei nestes desenhos com muita cautela. Tendo nascido numa época em que Portugal ainda era um país colonialista, absorvi na infância a propaganda sem dilemas que o Estado Novo injectava nos portugueses, cultivando a ideia de que tínhamos “dado mundos ao mundo” num colonialismo “humanista” e sem mácula. Mas a minha vida tem-me dado oportunidade, através das muitas pessoas com quem tenho convivido, de aprender outros pontos de vista. É claro para mim, neste momento, que os feitos do expansionismo europeu se fizeram (também) à custa do extermínio de culturas e da construção de uma ideia de superioridade racial que me é intolerável. Sobretudo porque as suas consequências ainda se fazem sentir 500 anos depois. Felizmente, encontrei no texto do Luís Almeida Martins a mesma vontade crítica de não fazer deste livro um mono ufanista.Um dos momentos reveladores desta história verídica é a morte de Fernão Magalhães às mãos dos habitantes da ilha de Mactán; aquilo que é uma tragédia histórica para os portugueses é motivo de celebração para os filipinos. Fiz uma pesquisa iconográfica profunda e procurei lembrar-me de que essas imagens foram produzidas quase sempre pelos europeus transportando uma determinada visão do assunto. Um dos maiores desafios foi o de desenhar um planisfério: por causa da pequena escala do desenho, apercebi-me de que tinha de simplificar a geografia, muitas vezes fazendo desaparecer do mapa dezenas de pequenas ilhas. Que sentiria eu, se visse alguém fazer desaparecer do mapa o território onde habito?»

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* O preço final inclui 10% de desconto do editor (válido até 31/12/2023).

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